Mostrando postagens com marcador resenha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador resenha. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de maio de 2016

[RESENHA 13] A GAROTA NO TREM

Postado por Bianca Barion às 14:34 0 comentários

A garota no trem
Autora: Paula Hawkins
Editora: Record

Sinopse: Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas.
Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. 


Infelizmente e felizmente foi o primeiro livro de suspense que li na vida. Como? Também não sei, passei 19 anos da minha vida enterrada em romances e esse novo ar não poderia ser melhor, porque começou com esse livro maravilhoso. O devorei em menos de uma semana, em uma leitura compulsiva onde meus olhos corriam entre as linhas para descobrir mais coisas de Megan, Scott, Rachael...

Rachel é a personagem principal, a que viu, a que sabe e que ao mesmo tempo não sabe. Isso devido ao seu problema com o alcoolismo, o que nos levar a tatear com cuidado o que ela está dizendo. Será que o que ela vê é real? Além do problema de ela não se lembrar de muita coisa quando está bêbada. Aí que o livro fica interessantíssimo, quando em um dia comum na sua vida, indo de trem a Londres, ela se vê imersa na vida de Jess e Jason (nomes inventados por ela, que os vê sempre pela janela do trem). Na verdade, são Megan e Scott. Pessoas que Rachel tem imaginado como seriam a vida, uma vida perfeita e feliz, diferente da dele. Separada de Tom, com raiva de sua atual mulher, Anna.
Só que obvio, aparências enganam, e Rachel aos poucos descobre mais da vida de seus personagens e seu véu de que a vida deles é perfeita se desmancha. Jess está desaparecida. Jess que Rachel descobre ser Megan. E pelo que Rachel viu pela janela do trem, um dia antes de seu desaparecimento, a induz em uma trilha em busca de respostas. Respostas sobre o que aconteceu naquele dia pode estar ligado com seu desaparecimento.


O livro é incrível, com uma leitura fácil e viciante, onde o cenário muda a todo momento. Sendo narrado pela visão de Rachel, Megan e Anna, esposa de Tom. Um quebra cabeça que, para mim, só foi montado no finalzinho. A lição desse livro com certeza é que aparências enganam, e muito. Talvez eu tenha ficado um pouco paranoica até com o porteiro? Talvez. 



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

[RESENHA 13] A LISTA DE BRETT

Postado por Bianca Barion às 00:00
 


A lista de Brett
Autora: Lori Nelson Spielman
Editora: Verus

Sinopse: Brett Bohlinger parece ter tudo na vida – um ótimo emprego como executiva de publicidade, um namorado lindo e um loft moderno e espaçoso. Até que sua adorada mãe deixa no testamento uma ordem: para receber sua parte na gorda herança, Brett precisa completar a lista de sonhos que escreveu quando era uma ingênua adolescente.
Deprimida e de luto, Brett não consegue entender a decisão de sua mãe. Seus desejos adolescentes não têm nada a ver com suas ambições de agora, aos trinta e quatro anos. Alguns itens da lista exigiriam que ela reinventasse sua vida inteira. Outros parecem mesmo impossíveis. Com relutância, Brett embarca numa jornada emocionante em busca de seus sonhos de adolescência.

A lista de Brett, mais um livro que fez minha bipolaridade alcançar níveis alarmantes. Eu adorei não adorando.

Pois bem, vamos lá. A querida mãe de Brett, Elizabeth, guardou uma lista de desejos da filha feita quando ela tinha apenas 14 anos. Depois de sua morte, vítima de um câncer, Elizabeth deixa como missão a Brett cumprir esta lista, e só assim terá acesso a herança deixada, tudo isso num prazo de um ano. Para acompanhar o processo, ela conta com o advogado Brad, que logo vira seu amigo.
No decorrer da história, contamos com grandes personagens, cada um com um impacto na vida de Brett. Andrew, seu namorado frio. Shelley, sua cunhada e amiga, o querido advogado Brad, sempre a apoiando. Entre outros personagens secundários.

O começo do livro é muito morno e parece que não vai levar a lugar algum. Conforme o desenrolar dele, começam a aparecer personalidades mais interessantes, desejos a serem cumpridos e isso dá um ‘’up’’ no contexto todo. Mas senti falta de alguma coisa, o livro tinha tudo para ser inesquecível e maravilhoso, mas foi apenas interessante na minha perspectiva.

O que deixou a desejar foi a narração. Eu não acreditei na Brett. Creio que quando você lê um livro você deve acreditar na personagem, a ponto de odiá-lo ou de amá-lo como se ela fosse real. Brett nunca foi real para mim, sempre a vi com o semblante da escritora atrás.

Acho que como sendo o primeiro livro de Lori, ela não soube manter muito a emoção e suspense. O livro é narrado em primeira pessoa e concordo que é uma leitura bem simples e fácil, creio que isso que me incomodou. O modo que ela descreve os fatos não me prendia em nenhum momento. Em algumas partes do decorrer da história, ela estregava o que iria acontecer logo em seguida. Como se você lesse em um livro de terror. ‘’Estou prestes a entrar nessa casa mega assustadora e com certeza encontrei um monstro enorme e terrível que vai saltar daquele armário que está com uma fresta aberta, com certeza ele vai sair dali’’. Isso só mostra que ao entrar na casa nada acontecerá, porque você já revelou a expectativa da personagem, e é claro para o leitor que os fatos não aconteceriam conforme ela, porque seria ridículo.

O livro é baseado no obvio para mim. O suspense não dura mais que um capítulo. Tudo bem que para quem leu se surpreendeu no final com alguma coisa, mas eu achei obvio. OBVIO, a palavra do dia.
Por parte, gostei do jeito que ela caminhou com a história e como Brett cresceu com tudo isso, e com as passagens que me emocionaram. Gostei também da criatividade da escritora no decorrer dos capítulos, mas nada além disso.

Para mim, um livro morno sem nada especial, apenas uma deliciosa história, mas que não prende em momento nenhum e que deixa muito pouco a palavra ‘’O que vem agora?’’ no ar.

Trecho favorito: ‘’ Mas onde fica exatamente a divisória entre coragem e arrogância, entre desejar o que é certo e esperar mais do que merecemos?’’ Pág. 336.







segunda-feira, 13 de outubro de 2014

[RESENHA 13] MEU NOME É MEMÓRIA

Postado por Bianca Barion às 15:37 0 comentários
Meu nome é memória
Autora: Ann Brashares.
Editora: Suma de letras.
Sinopse: Vivi mais de mil anos. Morri incontáveis vezes. Esqueço o número exato. Minha memória é uma coisa extraordinária, mas não é perfeita. Sou humano. (...) Nunca tive filhos, nunca envelheci. Não sei a razão. Vi beleza em coisas incontáveis. Eu me apaixonei e ela é quem resiste. Eu a matei uma vez, morri por ela muitas vezes e ainda não tenho nada para exibir. Sempre a procuro. Sempre me lembro dela. Carrego a esperança de que, um dia, ela venha a se lembrar de mim. Encontrar o amor verdadeiro nunca é fácil. Mas para Daniel, o protagonista de Meu nome é memória, isso parece ser ainda mais difícil. Ele tem um dom que por vezes assemelha-se a uma maldição: lembra-se de todas as suas vidas passadas. E em todas elas, foi apaixonado por Sophia. “Vivi mais de mil anos. Morri incontáveis vezes. Esqueço o número exato. Minha memória é uma coisa extraordinária”, escreve o protagonista. Inglaterra, Antioquia, Congo Belga, Constantinopla, Georgia. Todos esses lugares já presenciaram o amor do casal, porém Sophia nunca se recorda das memórias passadas. Vida após vida, através de dinastias e continentes, Daniel tenta fazê-la relembrar esse amor e conquistá-la para sempre, mesmo que ela mude de nome e aparência. Mas, em todas às vezes que Daniel e Sophia tiveram uma aproximação, foram separados de maneira dolorosa e fatal. No entanto, quando se reencontram em 2007, Sophia – que agora se chama Lucy – começa a lembrar do passado. Aos poucos, flashes das vidas anteriores vêm à memória, lembranças sensoriais se reavivam e ela percebe que Daniel faz parte de sua vida desde sempre. E agora, se o casal quiser passar suas próximas vidas juntos, terá que compreender e superar o inimigo desse amor. 



Lembro quando vi esse livro na prateleira da livraria e me entristeci. Por quê? Eu tinha pensado em escrever uma história exatamente assim. Precisei comprar e comprei. Bem, depois de ler, percebi que estava errada, eu nunca teria escrito uma história tão maravilhosa quanto. Vi muitas resenhas não dando crédito suficiente para esse livro, falando que ele é cansativo entre outras coisas.
Acho que eu amei tanto porque acredito demais em destino, almas gêmeas e esse tipo de coisa. Consegui drenar e perceber de cada página coisas fantásticas que segue um pensamento lindo.

Daniel, um rapaz inteligente e cheio de conhecimentos, o qual me apaixonei completamente pelo seu jeito, se lembra de todas suas vidas passadas e tem a capacidade de reconhecer almas. Lucy já se encontrou com ele em várias vidas, mas nunca se lembra. Daniel lembra e sempre a reconhece.

Há os personagens secundários, como Ben, o melhor amigo de Daniel. Ele tem o mesmo dom que ele, e o ajuda em muitos momentos com sua imensa sabedoria. Também temos Marnie, melhor amiga de Lucy, que, para mim, não teve muita função na história. E tem Joaquim, o vilão da história, mas não falarei disso.

O livro é dividido em um capítulo contando de alguma de suas vidas passadas, e o outro conta o presente. Achei surpreendente cada vida dele e como junto delas traz histórias fantásticas. Para mim, isso fez acrescentar muita coisa na história do presente e o conhecimento sobre os personagens, não achei nem um pouco confuso como algumas pessoas disseram, pois segue uma linha de tempo certa e fez eu me prender cada vez mais e desejar que Daniel e Lucy ficassem juntos.
Quando li o primeiro capítulo, achei que as ideias foram jogadas de maneira muito rápida. O que poderia ter rendido alguns capítulos, foi posto em um, mas com o desenrolar da história achei que isso não teve grande importância para o passar dos acontecimentos.

Um grande ponto negativo: O final. Realmente você se pergunta se foram arrancadas páginas do seu exemplar, porque ele te deixa totalmente na mão e se perguntando o que aconteceu depois dali. O único jeito é você imaginar e fazer o final perfeito.

Minha conclusão é que este livro marcou com toda certeza. Fiquei encantada com a forma que demonstrou como o amor de Daniel é forte e que vence qualquer obstáculo, nunca desistindo de sua amada, mesmo vida após vida, com outras aparências, e mesmo como eles são separados de forma triste a cada vida. Ele simplesmente não desiste e para mim essa história é uma das mais lindas que já li sobre amor verdadeiro.

Trecho favorito: ‘’ Começo todas as vidas com ela, meu pecado original. Eu me conheço por meio dela.’’ Pág. 46.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

[RESENHA 13] ELEANOR&PARK

Postado por Bianca Barion às 19:31 0 comentários
Eleanor&Park
Autora: Rainbow Rowell.
Editora: Novo século.
Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.



First things first:

Eu não estava a fim de fazer resenha sobre este livro da Rainbow Rowell. Primeiro porque ele não é novidade e já tem milhares de resenhas sobre ele. Mas daí eu as li e percebi: TODO MUNDO AMOU! Então eu preciso dar minha opinião.

Eu não gostei nem um pouco (tá, talvez um pouquinho) da história. Os personagens são bem construídos, isso eu não posso negar. Park tem suas características próprias e fortes assim como Eleanor. Ela se veste estranho, ela é estranha e tem uma família mais estranha ainda. Park é comum, mas com um toque de único. Gostei do fato da vida de Eleanor ser atormentada e de Park calma, fazendo eles serem bem diferentes, mas, em alguns aspectos, comuns.  

O livro é dividido em PARK
ELEANOR
E não são eles quem narram e sim uma terceira pessoa em ambas as situações, o que eu achei ruim e desnecessário. Às vezes você para e pense ‘’ Agora é a vez de Park ou Eleanor?’’ Acho que Rainbow poderia ter explorado mais o ponto de vista de cada um na narração. Mas quem sou eu para falar de um best seller, não é mesmo?

O livro, para mim, não trouxe nada de novo. Eleanor e Park vão no mesmo ônibus todos os dias para a escola. Sentam-se lado a lado, mesmo Park não gostando muito da ideia.
‘’ - Sente-se aí – disse num tom agressivo.’’

Park sempre lia a caminho do colégio e Eleanor esticava o pescoço para ler junto dele, sem Park perceber. Até que um dia ele percebe de soslaio os olhares de Eleanor para os gibis. Então ele começa a emprestar algumas coisas a ela, como fitas e livros, e ainda não trocam uma palavra.

Um dia Park se sente na obrigação de começar uma conversa. Então conversam. Eleanor, como sempre, estranha. Ao rolar dos capítulos conhecemos mais dela e sua vida, a qual é desastrosa. Seu padrasto é medonho e mau. Sua mãe é submissa a ele, mas é uma boa pessoa. A mãe de Park é coreano e tem um jeito engraçado de falar. Seu pai é o tipo mais mandão.

A história se desenrola de uma forma cansativa, com repetidas ações.  Tem alguns pontos altos, mas nada de se surpreender. Não posso negar que as vezes dá um frio na barriga, como você estivesse na cena, pois a escritora soube transparecer os sentimentos muito bem, assim como tem bastante elementos engraçados na narração.

Finalizando, creio que a história poderia ter sido mais explorada, faltou muito para se tornar única, para se tornar algo que não queremos parar de ler. Só tenho a professar que é uma história bem comum de dois apaixonados e com problemas ao transcorrer da leitura. Eu sei que podemos achar um charme ali ou aqui em Eleanor &Park, mas não sei, faltou algo.

Sabe quando você quer chegar logo no final para ver se seus 14 reais gastos na promoção da saraiva valeram a pena? Bem, o final é ruim, sem sentido.

Qual é a sua, Eleanor? 

Trecho favorito (sim, tem): ''Ou talvez, pensou ele mais tarde, ele não reconhecesse todas as outras garotas. Do mesmo jeito que um computador cospe fora um disquete se não lhe reconheceu o formato. Quando tocou a mão de Eleanor, ele a reconheceu. Ele soube.'' Pág. 75.

sábado, 12 de abril de 2014

[LIVRO] MEUS LIVROS FAVORITOS:

Postado por Bianca Barion às 19:48 0 comentários
       Charlotte street:

O livro que quando li, em janeiro de 2013, pensei: Que história fantástica, por que não a escrevi antes? Bem, acredito que todo livro que nos deslumbra faz nós, aspirantes de escrita, querer tê-lo escrito. 
Charlotte street se baseia simplesmente, mas não só isso, em uma história que te prende do começo ao fim. Um jornalista, Jason Priestley (não é o cara do filme ‘’barrados no baile’’, como ele mesmo brinca no começo) que nos leva em vários episódios divertidos, de grande suspense, atrás de uma mulher que vestia casaco azul e sapatos bonitos. O caso é que ele, Jason, viu a com sacolas em charlote street, e resolveu parar para ajuda-la. Por acidente, ficou com sua câmera descartável. A história começa aí, ele e seu amigo, Dev, atrás dessa mulher. Ao longo dos capítulos, conhecemos a vida de Jason e das pessoas que o cercam. A luta dele para superar a ex-namorada. E como Dev o apoia (ou obriga) ele ir atrás da moça da câmera perdida. Sempre descobrindo pistas e dicas até ela.

Eu li esse livro, que pode parecer meramente grande, em poucos dias, até não aguentar mais de dor de cabeça. Você não consegue parar de ler esperando ver o que Jason irá descobrir em seguida. Todos que conheço que leram, adoraram (todas, todas que provaram não conseguem esquecer). Narrado com muito humor, já que seu escritor, Danny Wallace, é um humorista genial. Com certeza um livro que marcou.

Trecho favorito: ‘’Nós desviamos nossos olhos ou fingimos estar procurando por mudanças, esperamos que a outra pessoa tome a iniciativa, porque não queremos arriscar perder esse sentimento de agitação, possibilidades e entusiasmo. É perfeito demais. Aquele segundo de esperança vale alguma coisa, possivelmente para sempre, enquanto deitamos no nosso leito de morte, rodeados por nossos filhos, nossos netos e nossos bisnetos, e não podemos evitar a não ser dar nossa última, egoísta, e agonizante opinião sobre o que teria acontecido se tivéssemos realmente dito ‘’olá’’ para aquela garota... É o ‘’se’’? O ‘’e então’’? E nós sabemos que, se formos atrás, se nos arriscarmos, imediatamente nos posicionamos para perder tudo isso.’’ Pág. 144




       A sombra do vento:

Confesso que quando vi na estante da livraria me apaixonei pelo título (que fútil), mas, juro, logo que li sobre o que se tratava me apaixonei mais ainda. 
Seu cenário é Barcelona, logo após da guerra, onde na noite que um menino, Daniel, completa 11 anos, vai junto de seu pai para ‘’O cemitério dos livros esquecidos’’. Uma biblioteca secreta com obras pouco conhecidas. Daniel, que dizia não lembrar mais do rosto de sua mãe morta, encontra algo fascinante no livro A sombra do vento, de Julián Carax. Ele leva esse livro até sua adolescência, e seu objetivo é saber sobre seu autor que ninguém sabia o paradeiro. 
Um livro que é coberto de mistério. Narra as descobertas de Daniel, quando se apaixona pela primeira vez na vida e seu amor é Clara, uma moça mais velha e cega. Suas aventuras com o divertido Fermín, que trabalha junto com ele na biblioteca de seu pai. Cada capítulo aparecendo fascinantes personagens com pistas de Julián. E como o livro faz parecer que está nos levando para um caminho, e como tudo muda de uma hora para outra, nós envolvendo em coisas novas. Fascina o leitor com os mistérios e a vida de Daniel e seus personagens. Espero ler em breve a continuação ‘’O prisioneiro do céu’’.

Trecho favorito: ‘’Cresci no meio de livros, fazendo amigos invisíveis em páginas que se desfaziam em pó cujo cheiro ainda conservo nas mãos. ’’ Pág. 7. 

.: A sombra do vento - Carlos Ruiz Zafón




 

Inquieta Solidão Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos

Copyrighted.com Registered & Protected  RA7V-0LGL-PXUV-ZUOE